CHTMAD e ACES Douro assinam protocolo na área dos Cuidados Paliativos
- 07 janeiro 2022, sexta-feira
- Gestão

Foi assinado o Protocolo de colaboração entre o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) e o ACES Marão e Douro Norte, que visa um compromisso para a realização de trabalho multidisciplinar entre as instituições, na atividade assistencial, formativa e de investigação, em Cuidados Paliativos.
Esta iniciativa surge do reconhecimento da necessidade da prestação de cuidados diferenciados em Cuidados Paliativos, na região de Trás-os-Montes, de uma forma integrada, organizada e transversal, independentemente do local onde o doente se encontre, hospital ou domicílio.
Esta cooperação, entre a Equipa Clínica do Serviço de Medicina Paliativa do CHTMAD e a Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos do ACES Marão e Douro Norte, vai permitir a otimização de recursos, nomeadamente na componente da gestão dos recursos humanos, técnicos e financeiros disponíveis para o tratamento de doentes do foro paliativo na região.
O protocolo permitirá também aos profissionais envolvidos de ambas as instituições a possibilidade de realizarem estágios formativos na área hospitalar e na área comunitária.
Com uma frequência mensal, as equipas reúnem com o intuito de conferenciar casos clínicos, partilhar tomadas de decisão e elaborar o Plano Individual de Cuidados (PIC) dos doentes referenciados. Com o nome de Grupo Paliativo, estas reuniões servem também para a referenciação de doentes pela equipa hospitalar para seguimento domiciliário e, da mesma forma, quando a condição clínica o justifique, o inverso.
Para a responsável do Serviço de Medicina Paliativa do CHTMAD, Anabela Morais, a elaboração deste protocolo “tem como objetivo responder às necessidades multidimensionais dos doentes do foro paliativo”, acrescentando ainda, que o mesmo “permitirá diminuir assimetrias geográficas, sociais e económicas”.
O Diretor Executivo do ACES Marão e Douro Norte, Gabriel Martins, salientou a “importância do protocolo, uma vez que este permite uma cooperação tridimensional, na prestação de cuidados através dos processos de referenciação, na formação nas vertentes hospitalar e comunitária, e na componente de investigação e tratamento de dados”.
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