Alternativas saudáveis de alimentação.
O Instituto Politécnico de Coimbra, a Universidade de Aveiro e a ALGAPLUS estão a estudar a inclusão de macroalgas marinhas portuguesas em massas. O objetivo do projeto HEPA – Healthier eating of pasta with algae – é formular massas que possam contribuir para a diminuição da diabetes, obesidade e hipertensão na população, o estudo da incorporação de macroalgas em massas alimentícias para melhorar os benefícios nutricionais e de saúde destas, pode levar à produção industrial de um produto alimentar alternativo.
Segundo Rui Costa, coordenador da investigação, “a utilização de extratos permite aumentar a concentração de nutrientes/compostos bioativos adicionados ao alimento sem detrimento do seu odor ou sabor, existindo uma forte evidência de que a sua incorporação se reflete frequentemente num incremento das características nutricionais e bioativas dos mesmos”.
Os benefícios para a saúde estão a ser avaliados através de análise do teor de nutrientes e da biodisponibilidade na massa elaborada com farinha e/ou extratos de macroalgas. Trata-se de um projeto PT2020, do Sistema de Incentivos à Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico (SAICT).
O projeto insere-se na premira edição do IPC2SOCIETY, que terá lugar a 11 de abril nas instalações do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) para dar a conhecer 50 dos mais inovadores projetos desenvolvidos no Instituto de Investigação Aplicada (i2a) do IPC.
Dirigida a todos os setores da economia, o IPC2SOCIETY reúne projetos desenvolvidos em várias áreas, como as Ciências Agrárias, o Ambiente, as Ciências da Educação, Artes e Design, a Informática, Tecnologias e Engenharias e a Saúde.
O IPC2SOCIETY ocorre no âmbito de dois projetos em curso no IPC: o Lab2Factory e o INOV C 2020, ambos financiados pelo FEDER, através do Programa Operacional CENTRO 2020.