Gestão de Roupa em ambiente hospitalar

18 junho 2016, sábado
Roupa

Problemas comuns, soluções diferenciadas.
Nos hospitais de todo o Mundo, a maioria dos problemas são comuns, mesmo que algumas variantes sejam bem diferentes e as soluções adotadas variem de acordo com o hemisfério ou latitude ou tipo de gestão, pública ou privada.

A diferenciação das soluções encontradas é resultado do fator económico (maior ou menor capacidade de investimento) e cultural (a forma como os utilizadores se comportam em ambiente hospitalar).

A gestão e tratamento de roupa hospitalar é uma das áreas, por vezes, considerada menor, que pode, no entanto, levar a grandes constrangimentos no dia-a-dia de uma unidade de saúde. Seja no setor público ou privado, a gestão hoteleira é um centro de custos não ligado ao core-business dos hospitais e, por isso, o foco mantém-se sempre no âmbito da redução de custos; dificilmente os gestores hoteleiros conseguem planear investimentos capazes de melhorar o serviço ou, numa perspetiva mais alargada, reduzir custos a médio prazo.

O objetivo principal dos departamentos hoteleiros é, naturalmente, que não se verifique, em nenhum momento, falta de roupas em todas as áreas onde é necessário: blocos cirúrgicos, camas de pacientes, entre outros.

A solução óbvia, seguida por quase todos os hospitais, passa por efetuar compras com grande margem de tolerância, no sentido de impedir que essas falhas ocorram em momentos e lugares críticos, impedindo o normal funcionamento das várias áreas hospitalares. Essas compras são distribuídas, posteriormente, com a mesma margem de excesso nos locais de levantamento.

Se um hospital adquire uma maior quantidade do que necessita, poderíamos pensar que este “investimento” não é perdido - se existem mais peças, a duração do stock será forçosamente maior.

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