Gestão do Fardamento Hospitalar

  • 18 junho 2016, sábado
  • Roupa

Atualmente, a roupa (incluindo o fardamento dos colaboradores) é bem mais do que um mero componente de uniformização da atividade de uma qualquer unidade ou grupo hospitalar ou um elemento indispensável à prestação de cuidados de saúde.

A roupa pode espelhar, ao seu nível, as opções estratégicas da empresa, sendo, simultaneamente, um instrumento de marketing direto. Já não é suficiente que a roupa cumpra o seu papel de uma forma mais ou menos satisfatória. Ela tem, também, de demonstrar a capacidade de iniciativa e inovação da empresa, o cuidado que esta coloca na imagem dos seus colaboradores e a importância que atribui à sua segurança e à dos doentes que a procuram.

Por outro lado, o desenvolvimento recente da indústria têxtil, designadamente a chamada roupa “inteligente” ou a criação de novas características incorporadas nos têxteis de utilização hospitalar, colocam novos desafios à Gestão Hoteleira Hospitalar que ultrapassam, em muito, a convencional exigência de características aferidas empiricamente.

Uma das atividades essenciais na prestação o serviço de Rouparia Hospitalar e que pode determinar o seu bom funcionamento, evitando dores de cabeça desnecessárias, é a correta seleção de fornecedores de roupa / fardamento para a unidade ou grupo onde esta se encontra inserida. Terá sempre de se ter em conta que, quanto maior a dimensão da empresa, maior a pirâmide de decisão e maior a possibilidade de que esta seleção saia das unidades e seja realizada por serviços centrais.

Tentando fugir um pouco à atividade dos departamentos de compras e de negociação, colocar-se-á o enfoque em alguns fatores e aspetos a ter em conta por parte da Gestão Hoteleira de cada unidade e o papel que este departamento deverá ter na seleção.

A roupa hospitalar pode definir-se como sendo o conjunto de todos os artigos têxteis utilizados em ambiente hospitalar e nos serviços prestados direta e indiretamente aos pacientes. A roupa hospitalar ideal deverá providenciar conforto ao paciente, segurança na limpeza e desinfeção, durabilidade e boa apresentação. Deve ser económica no processamento e ter resistência aos produtos e métodos de lavagem específicos para este tipo de roupa.

O Fardamento dos colaboradores autodefine-se, sendo que a aparência, o conforto proporcionado e a adequação da farda à tarefa de cada função são os três fatores mais importantes, podendo considerar-se, ainda, a ligação visível da farda à empresa (com utilização do logo e das cores principais). 

Leia ainda os tópicos no artigo:

  1. Definição de Necessidades e Contextualização
  2. Contacto com os Fornecedores
  3. Conclusão da Negociação

Miguel Morais Vaz

Responsável de Serviços de Hotelaria do Hospital da Luz

Se quiser colocar alguma questão, envie-me um email para info@hotelariaesaude.pt

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