DGS divulga orientações de higienização para unidades de saúde

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou uma Orientação com os procedimentos a ter com a limpeza e higienização de unidades terminais e unidades centrais de forma a minimizar o risco de contágio pelo COVID-19.
Uma vez que as gotículas e partículas de vírus depositam-se sobre as superfícies horizontais, o documento estabelece que é necessário proceder à sua higienização com equipamento e produtos adequados, de acordo com um plano definido pelos Serviços de Instalações e Equipamentos (SIE) dos hospitais, em unidades terminais e pelo menos uma vez por mês em unidades centrais. “Os SIE dos hospitais devem ponderar o risco, caso a caso, em conjunto com os profissionais de controlo de infeção do hospital”, lê-se no documento.
De forma a assegurar uma correta higienização das unidades terminais, como radiadores, ventiloconvetores e grelhas, e das unidades centrais (UTA, VEX, etc.), é recomendado que apenas os profissionais qualificados, equipados com Equipamento de Proteção Individual (EPI) e sob procedimentos bem definidos deverão fazê-lo.
A DGS alerta que “qualquer intervenção realizada incorretamente e/ou sem usar EPI poderá resultar não numa redução, mas sim num aumento de risco”, salientando que o uso de respiradores ou máscaras para proteção das vias respiratórias, boca e nariz, deverá ser reforçado com proteção facial através do uso de viseiras sólidas que dificultem a passagem de pequenas gotículas.
Para intervenções genéricas, que compreendem a limpeza de superfícies em geral, pavimento, paredes, mobiliário, aparelhos ou dispositivos, deverão ser usados, complementarmente, aspirador com microfiltro HEPA (filtro capaz de reter 99,9 por cento de micropartículas) e tubo telescópico, e ainda roupa e balde de cor codificada.
Deverão ser usados detergentes multiusos para limpeza de superfícies e os procedimentos incluem a limpeza de superfícies com aspirador com tubo telescópico e a lavagem com pano embebido com solução saponácea de detergente, deixando secar.
No caso de intervenções específicas, como a higienização de superfícies ou dispositivos técnicos específicos, deverão ser utilizados “detergentes desinfetantes líquidos concentrados que limpam e desinfetam num único passo superfícies mais críticas, como por exemplo, serpentinas das baterias de aquecimento ou arrefecimento ou outras”, lê-se ainda no documento.
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